'' Basta lembrar que, às vezes, a forma como você pensa sobre as pessoas não é a maneira como elas realmente são. ''
Quentin e Margo se tornaram vizinhos quando tinham apenas dois anos, foram os primeiros do bairro. Desde então cresceram juntos e iam à praça de seu bairro sempre que podiam para brincar, mas quando tinham dez anos, Quentin chega à praça e com Margo veem um homem morto encontrado em uma árvore, Q fica ruim, mas percebe que não adianta ficar ruim pelas pessoas que não conhece, senão ficaria louco pelo tanto de gente que morre a cada dia.
Margo decide investigar um pouco e Quentin percebe que de tanto que ela gosta de mistérios, ela acaba sendo um para ele.
Já no ensino médio, Margo é popular e não é tão amiga de Quentin, mas ela pede que nenhum de seus seguidores mecha com ele.
Perto do baile de formatura deles, Margo abre a janela de Q após 9 anos, que tinha mandado ele fechá-la. Ela quer fazer alguns delitos e precisa de Q para dirigir para ela caso tenham que fugir rapidamente.
Eles passam a madrugada pela cidade se vingando e cumprindo alguns planos de Margo para com seu ex-namorado, e ainda sobra um plano para Q se vingar de quem ele quiser.
Para Quentin, foi um dos melhores dias, mas 48 horas se passam e Margo não volta para sua casa. Como não é a primeira vez que Margo some, seus pais já sabem que ela deixa algumas pistas, todavia, desta vez as pistas são para Quentin e ele percebe isto e começa a investigar.
Algumas frases grifadas em um livro mostram a Q alguns lugares onde procurar novas pistas e descobre que dentro da fechadura de sua casa tem um papel com um endereço e segue até lá com seus dois amigos, Ben e Radar.
Por qual motivo teria Margo pichado a parede do casebre, onde ficava o endereço dado por ela uma ordem para Q voltar à cidade de papel e parar de procurá-la?
Todavia, Q é persistente o suficiente para continuar procurando e têm de fazer uma viagem de 19 horas para chegar ao suposto lugar onde Margo esta. Mas e se ela não estiver? E se algo muito pior tenha acontecido com ela?
O enredo é muito bom e por ser de John Green, como sempre, ele nos tira boas gargalhadas. No caso, principalmente e unicamente com Quentin e seus amigos. Achei Margo um tanto babaca, o que ela fez foi algo totalmente desnecessário, mas não tira o valor do livro. Margo é um tanto paranoica e apresenta uma filosofia um tanto racional demais pelo papel dela. Quentin coitado, é zoado e se diverte muito, mas tem um desejo insaciável que dá até pena. Os altos risos vêm com os amigos de Q, eles sim são totalmente engraçados.
Autor da Resenha: Vitor Grange (instagram: @2menteliterarias_)
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