Mentes Literárias



“Eu sorri pra ele no meio das lágrimas, ele sorriu de volta, e eu percebi que ele estava certo. Aquilo era só o trailer. Agora era que o filme realmente iria iniciar.”


Estefânia, ou melhor, Fani, é uma adolescente clichê, com seus temores e anseios típicos de uma jovem... mas isto não é um defeito, pelo contrário, a torna mais real para os leitores e consequentemente tornando-os íntimos a ela e seu mundinho.
Fani, estudante do segundo ano do Ensino Médio, de uma hora para outra, tem uma chance de estudar fora, ou seja, passar o 3º ano em outro país. Uma oportunidade pela qual nunca pensou a respeito e portanto não tem uma opinião formada. Decide porém não se chatear, pois haverá uma seleção e ela não precisará escolher se não passar, portanto prefere esperar o resultado.
As coisas complicam quando seu melhor amigo Leo, sabendo da notícia decide andar com outras pessoas, pois tem medo de ficar sozinho no próximo ano, e ao mesmo tempo com ciúmes de tudo o que ela virá fazer lá sem ele, principalmente, conhecer outros meninos. 
Outro problema é a queda de Fani pelo seu professor, o qual ela faz ligações misteriosas sem se identificar e que surpreendentemente nessas ligações ele parece corresponder.
Estefânia se encontra em diversos obstáculos e conflitos internos. Irá ela conseguir passar no teste para um intercâmbio? E se sim, perderia seu melhor amigo? Seu professor gostaria dela se soubesse exatamente quem ela era? E como seria morar em outro país?
E o mais importante, Fani verá as coisas que estão bem a sua frente, invisíveis aos seus olhos?

Tive a honra de ler este livro em inglês, ele é brasileiro, o que torna a leitura (para mim), mais interessante. E um dos melhores.
Fani é incrível e aposto que a maioria das meninas se identificariam com ela. 
Tem amigos maravilhosos e uma vida muito boa. Quem aí não adoraria ter uma chance de estudar fora? o//
Adorei o livro, além de lindo, é muito cativante e nos faz sentir que a história é real, querendo desesperadamente o segundo quando terminamos. 

Autor: Julia Silveira (@2mentesliterarias_)











'' Quando Não Há Memórias, 

A Liberdade 

É Apenas Uma Ilusão ''





Em um mundo onde a igualdade é real, não há mentiras e todos trabalham naquilo que nasceram para fazer, o que poderia ser ruim?
Jonas tem apenas 12 anos, e com essa idade as crianças são escolhidas para o trabalho que exercerão a vida toda de acordo com a personalidade e qualidades de cada um. Todos já sabem e querem algum trabalho, menos Jonas, ele não tem uma especificação, e não tem a menor ideia de para qual cargo será escolhido.
Quando o anuncio começa, Jonas está explodindo de ansiedade e quando finalmente chega seu nome, ele não é chamado. Jonas tem medo e não sabe o que pensar, talvez fosse um engano, uma falha... Mas isso nunca havia acontecido antes, pelo menos não após seu nascimento. Quando todas as crianças são indicadas ao seu cargo, Jonas finalmente é chamado e em cima do palco recebe a grande noticia. Não houve erro ou falha alguma, pelo contrario, ele terá o maior e mais importante cargo de sua sociedade, o de ser o Recebedor de Memórias. Jonas recebera todas as memórias sobre a vida humana, que fora apagada de todas as pessoas.
Ele foi escolhido por ser diferente, por ‘’ ver além ‘’, em uma sociedade preta e branca, conhece ver tonalidades esverdeadas, por querer respostas e ser curioso, mas principalmente por ser corajoso o bastante para carregar o peso da história do mundo em suas costas. Jonas irá conhecer coisas nunca vista antes nem por ele, nem por ninguém de sua sociedade como a Neve, a Montanha, a Dor e sentimentos como o Amor.
Jonas concluí que embora a dor seja insuportável, que nem todas as memorias sejam boas e que sentimentos podem destruir, vale apena ter escolhas, mesmo que pequenas. E que vale a pena lutar para que as pessoas tenham esse direito.


Um livro surpreendente, eu amei e aguardo ansiosa o segundo.
É simplesmente fascinante como nos faz refletir e pensar o quão tão importante é os pequenos detalhes da vida, saber de antigos erros, de antigas guerras, pois a história deve estar viva para que seja conhecida e refletida, para que cada um tenha sua opinião e crença a partir dos conhecimentos.
Amei o livro pois nos questiona. Buscamos tanto uma sociedade perfeita, igualitária, mas até qual ponto vamos para consegui-lá?


Autor: Julia Silveira (@2mentesliterarias_)




TERRA. AGORA. HOJE. AMANHÃ.
O ENDGAME É REAL.
E VAI COMEÇAR.
O FUTURO AINDA NÃO ESTÁ ESCRITO.
O QUE TIVER QUE SER SERÁ.

SÓ UM PODE GANHAR.
O ENDGAME É REAL.
E VAI COMEÇAR.


O Endgame inicia se a raça humana mostrar que não merecem ser humanos. Se dilapidar a Terra , o mesmo terá inicio. Restabelecerá a ordem no planeta.
Doze famílias são escolhidas, as primeiras civilizações da Terra, gerações após gerações. Os Jogadores nascem treinando e entre 13 á 20 anos podem ser elegíveis, ninguém quer ter esta sorte, ou talvez alguns que não tenham nada a perder.
As regras são simples, não existe regras. Se for chamado, é obrigado a jogar ou todos os próximos morrerão. O chamado vem com morte.
Todos os 12 jogadores das doze linhagens atendem ao chamado e agora o Endgame toma inicio.
Os Jogadores começam a se encontrar, a vida de todos correm perigo, só pode haver um vencedor e muitos inocentes irão morrer. Meteoros são apenas o começo.
A primeira fase foi proclamada, pessoas se espalham, jogadores voam de uma forma nada agradável. A pirâmide jamais vista os aguarda, as chaves estão escondidas e a primeira, A Chave da Terra, está sendo caçada.



Tinha muitas expectativas para tal livro e sinceramente, foram mais do que atendidas.
O livro é incrível e coloca o leitor a torcer por uma pessoa, (para minha infelicidade, torci para alguém que morreu). Alguns enigmas só de olhar da pra saber a que se refere, mas outros, a maioria com imagens, são quase indecifráveis e ainda estou tendo descobrir.
O enredo é em terceira pessoa e por tal motivo, mostra a trajetória de cada personagem, como ele foi parar no Endgame e o que aconteceu antes com o mesmo. Cada linhagem tem um nome diferente e não são dos mais fáceis.
Tem seu lado romântico no livro, mas não é focado nisso. O livro irá agradar todos aqueles que buscam por aventura e mistério. A propósito, O Endgame é real. O primeiro a desvendar o mistério por trás do livro, o autor está disponibilizando 500 mil dólares. Só não pense que é fácil e tente sair de uma sala com uma porta sem fechadura apenas com um mouse e um tipo de timão ao centro.

Autor da resenha: Vitor Grange (instagram: @2mentesliterarias_)


Vou contar a história,
História antiga e verídica.
Sim, vou cantar sobre um velho navio
Com tripulação maligna e fatídica.
Sim, vou cantar sobre um velho navio,
Que veleja no oceano azul...
Que assombra o oceano azul.

O navio Vampirata tem velas rotas,
Que balançam como asas a voar.
Dizem que o capitão usa um véu
Para nosso temor aplacar
De sua palidez mortal
E de seus olhos sem vida,
E dos dentes afiados como a noite sombria
Ah, dizem que o capitão usa um véu
E seus olhos nunca vêem a luz do dia.

É melhor ser boazinha, criança - boa como ouro,
Tão boa que nem posso contar.
Senão te entrego aos Vampiratas
E te mando para o mar.
É, é melhor ser boazinha, criança - boa como ouro,
Porque...olhe! Estás vendo logo ali?
Há um navio escuro no porto esta noite
E tem lugar no porão para ti!
(Tem bastante lugar para ti!)

Bom, se os piratas são maus,
E os vampiros ainda piores,
Rezo para  que, enquanto eu viver,
Mesmo cantando sobre os Vampiratas,
Jamais um deles possa ver.
É, se os piratas são perigosos
E os vampiros são a morte,
Rezo  também por ti...
Que teus olhos nunca vejam um Vampirata...

...E eles nunca ponham a mão em ti.

Grace e Connor, gêmeos, cresceram sem sua mãe. Diferentes um do outro, Connor tem um porte atlético, porém não tão inteligente quanto sua irmã e preza o conhecimento mas tem um corpo magricela.
Desde pequenos, seu pai cantava uma canção, o lendário hino dos Vampiratas. Isto não os assustava, apenas mostrava que suas vidas não podiam ser piores que a de um Vampirata.
Com 14 anos, Sr. Tormenta, o pai dos gêmeos, falece e deixa os dois sem nada, o farol da cidade que antes era deles agora pertence a outra pessoa, a mais rica da cidade, a mesma que pede para adotá-los. Entretanto os Tormenta têm certo orgulho e ambos decidem não aceitar o pedido e fugir roubando seu antigo barco.
A maré é traiçoeira e uma tempestade os pega no caminho. Os irmãos tomam rumos diferentes. Grace é puxada para um navio e Connor para outro navio pirata.
Ambos sentem que o outro está vivo, mas um dos irmãos corre certo perigo, enquanto o esconderijo é a única segurança quando o outro tripulantes do navio querem acabar com sua vida, o outro irmão se torna um herói pelos seus atos.
O ato do herói só tem um propósito, encontrar o outro irmão. De alguma forma, Dexter, o pai dos gêmeos, consegue falar com um deles.


O livro é um livro único. O autor teve uma ideia genial ao misturas piratas e vampiros, ainda mais na época que ocorre o enredo, 2055.
A linguagem é facílima e a história se intercala nos irmãos. Aparece o que um está fazendo e depois o outro, todavia, o capitulo sempre acaba com alguma surpresa e você quer continuar mas pra isso tem a história do outro irmão no meio e assim, não consegui ver o tempo passar, o autor da características muito boas e tem como se imaginar sendo um personagem observador. 
O mistério nos ronda a cada momento da narrativa e o final é tipo "O que? Como assim? Como pode acabar desse jeito? preciso do segundo"
É fantástico e original.

Autor da resenha: Vitor Grange (intagram:@2mentesliterarias_) 






''Eu era praticamente invisível. 

Acho que gostava de ser assim.

Até que surgiu Dante.''






Aristóteles, era um garoto solitário, não que ninguém gostasse dele, o fato era que ele gostava de ser solitário.
Haviam tantos problemas e mistérios em sua vida. Seu pai serviu a guerra do Vietnã e nunca dissera uma palavra sobre isso, guardava uma guerra inteira dentro de sí. 
Seu irmão nunca era mencionado, não havia uma foto em sua casa com seu rosto, a única coisa que sabia sobre ele era que fora preso e nem ao mesmo sabia o porque.
Quando conhece Dante, sua vida inteira muda. Aristóteles não sabia nadar, Dante sabia. Aristóteles era fechado, introvertido, já Dante era descontraído e amoroso. Os dois eram opostos um do outro, talvez por isso se tornaram amigos tão rápido.
Aristóteles era um garoto que além de sofrer todas as mudanças de um garoto comum na adolescência, é ainda obrigado a cravar uma guerra interna dentro de sí. Afinal, haveria realmente um mundo inteiro lá para nós?
Com Dante, Aristóteles começa a descobrir pequenos mistérios do seu universo. E aprende a deixar-se permitir ser ele mesmo e não ter vergonha daquilo que o faz ser quem é.

É um livro maravilhoso. Além de ser uma leitura rápida e doce, narra o homossexualismo como ele deve ser narrado: da forma mais espontânea e natural. 
Este livro mostra todo o conflito interno pelo qual todo garoto é fadado, mostra as dúvidas e escolhas. Ele fala principalmente de como é ser jovem. 

Autor da resenha: Julia Silveira (@2Mentesliterarias_)




" - Tudo Bem? - ele perguntou, atento.
- Tudo. Estou bem, sim. Então, Dr. Alan? Quer dizer que eu não vou morrer desta vez? - perguntei, tentando quebrar o clima.
- Não posso afirmar nada sem um exame mais detalhado. Mas você nem me disse seu nome"


Daniele é uma garota estressada demais e agora que vai para uma república e fazer faculdade, irá fcar longe de seus pais e de seu irmão, então decidem passar um tempo juntos em um chalé.
Após uma pequena visão de sua família na manhã seguinte, ela sai para correr e não se alimenta, o que causa de desabar a areia dez minutos depois e ser ajudada por um lindo homem que passa por ele. Daniele deu um jeitinho de fugir rapidamente, mas passou o dia todo pensando nele.
Mesmo que Alan, o homem da praia, seja noivo e Daniele esteja namorando, ambos esperavam para se ver, se acontecesse, o que os dois fizeram acontecer.
No outro dia Daniele foi procurá-lo na praia e ao voltar para casa sem nem ao menos ver a sombra de Alan, encontra-o no chalé tomando cerveja com seus pais.
O que eles mais querem é saciar seus desejos. Só sabem pensar um no outro . Alan não vê mais do que uma bela garota em que ele pode esquecer tudo o que está acontecendo em sua vida e está estasiado com tudo.
Daniele briga com seu subconsciente, ela sabe que tem um namorado mas deseja Ala loucamente, ele a deixa cheia de tesão.
Quando Alan descobre que Dani namora, ele fica com muita raiva, o que é totalmente errado já que ele é noivo.
Ele a deseja e na mesma noite vai ao chalé, onde as coisas começam a esquentar muito e faze sexo no quarto dela. 
Daqui a dois dias Rafa, namorado de Dani, vai ao chalé, o que será se ele descobrir tudo?
Dez anos se passa e tudo se muda, a vida de Dani está no rumo em que ela queria mas o destino é tão forte que ela se encontra com Alan novamente.


Achei o livro muito legal, fiquei com muita raiva dos personagens inicialmente por traírem seu par, ambos. Mas com o desenvolver da narrativa comecei a gostar dos dois. Todavia, foi mais difícil gostar de Alan porque ele era muito otário e só sabia pensar de uma maneira machista e irracional. O que mudou com o tempo e influências de Dani, haha.
Não achei muito pesado as partes mais quentes e cheguei a rir em algumas partes, mas é um pouco constrangedor você estar lendo em público e dando risadinha e alguém fica olhando pra você. Além do fato de rir por coisas que achei que não era possível acontecer com ninguém, agora tenho minhas dúvidas.
Andrea Lopes soube entreter bastante e até que ensinou algumas táticas, mas nenhum que alguém precise saber em especial. Aconselho menores de 16 anos a não lerem pois contem algumas cenas de sexo.

Este livro é fruto da parceria com Andrea Lopes.
Simplesmente amamos fazer parceria com o autora e esperamos pelo próximo passo e que tenha gostado da resenha, aguardamos resposta sobre o que achou :D. 
Ficamos felizes com a parceria e com a oportunidade de poder divulgar tal livro para mostrar os valores dos livros nacionais.


Autor da Resenha: Vitor Grange (instagram: @2mentesliterarias_)