Mentes Literárias


Vou contar a história,
História antiga e verídica.
Sim, vou cantar sobre um velho navio
Com tripulação maligna e fatídica.
Sim, vou cantar sobre um velho navio,
Que veleja no oceano azul...
Que assombra o oceano azul.

O navio Vampirata tem velas rotas,
Que balançam como asas a voar.
Dizem que o capitão usa um véu
Para nosso temor aplacar
De sua palidez mortal
E de seus olhos sem vida,
E dos dentes afiados como a noite sombria
Ah, dizem que o capitão usa um véu
E seus olhos nunca vêem a luz do dia.

É melhor ser boazinha, criança - boa como ouro,
Tão boa que nem posso contar.
Senão te entrego aos Vampiratas
E te mando para o mar.
É, é melhor ser boazinha, criança - boa como ouro,
Porque...olhe! Estás vendo logo ali?
Há um navio escuro no porto esta noite
E tem lugar no porão para ti!
(Tem bastante lugar para ti!)

Bom, se os piratas são maus,
E os vampiros ainda piores,
Rezo para  que, enquanto eu viver,
Mesmo cantando sobre os Vampiratas,
Jamais um deles possa ver.
É, se os piratas são perigosos
E os vampiros são a morte,
Rezo  também por ti...
Que teus olhos nunca vejam um Vampirata...

...E eles nunca ponham a mão em ti.

Grace e Connor, gêmeos, cresceram sem sua mãe. Diferentes um do outro, Connor tem um porte atlético, porém não tão inteligente quanto sua irmã e preza o conhecimento mas tem um corpo magricela.
Desde pequenos, seu pai cantava uma canção, o lendário hino dos Vampiratas. Isto não os assustava, apenas mostrava que suas vidas não podiam ser piores que a de um Vampirata.
Com 14 anos, Sr. Tormenta, o pai dos gêmeos, falece e deixa os dois sem nada, o farol da cidade que antes era deles agora pertence a outra pessoa, a mais rica da cidade, a mesma que pede para adotá-los. Entretanto os Tormenta têm certo orgulho e ambos decidem não aceitar o pedido e fugir roubando seu antigo barco.
A maré é traiçoeira e uma tempestade os pega no caminho. Os irmãos tomam rumos diferentes. Grace é puxada para um navio e Connor para outro navio pirata.
Ambos sentem que o outro está vivo, mas um dos irmãos corre certo perigo, enquanto o esconderijo é a única segurança quando o outro tripulantes do navio querem acabar com sua vida, o outro irmão se torna um herói pelos seus atos.
O ato do herói só tem um propósito, encontrar o outro irmão. De alguma forma, Dexter, o pai dos gêmeos, consegue falar com um deles.


O livro é um livro único. O autor teve uma ideia genial ao misturas piratas e vampiros, ainda mais na época que ocorre o enredo, 2055.
A linguagem é facílima e a história se intercala nos irmãos. Aparece o que um está fazendo e depois o outro, todavia, o capitulo sempre acaba com alguma surpresa e você quer continuar mas pra isso tem a história do outro irmão no meio e assim, não consegui ver o tempo passar, o autor da características muito boas e tem como se imaginar sendo um personagem observador. 
O mistério nos ronda a cada momento da narrativa e o final é tipo "O que? Como assim? Como pode acabar desse jeito? preciso do segundo"
É fantástico e original.

Autor da resenha: Vitor Grange (intagram:@2mentesliterarias_) 

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